quinta-feira, 7 de maio de 2009

Miminhoooo


Margarida! Obrigada por este miminho (das miminho depois fazes concursos ...sabes muito bem com o que!! má =P) e Coiso... como me segues... um muito obrigada :)


Claro que nestas coisas há sempre regras e as regras deste prémio são:
1. Colocá-lo no seu blog;

2. Indicar 10 blogues que adore;

3. Informar aos blogues indicados que receberam o selo;

4. Dizer 5 coisas que adore na vida e porquê.


Ora muito bem...


1-Adoro-me!!


-Se não gostar de mim quem gostara??


2-A família (incluindo amigos)!


-Pode não parecer as x. Mas adoro todos! Porque sei que posso contar com eles.


3-Adoro o meu FILHO


-Faz parte de mim como o ar que respiro todos os dias para me manter viva.


4-Viver!!!


-Fazer parte deste mundo é muito bom (apesar de as x não parecer)


5- Finalmente...epa...Adoro fazer maluqueiras, rir, etc...essas cenas assim comicas tão a ver?


-Porque?? Porque faz mesmo parte da minha pessoa... ser parva e esparvoar.looool


(passo a todos os que quizerem levar. bjinhos e muitos miminhos)

sexta-feira, 1 de maio de 2009

100% Jovem - 3º capitulo

3

A primeira semana do segundo período mostrou ser mais cheia de acidentes que aquilo que qualquer um deles podia ter pensado...
Depois da reunião de entrega das notas na terça-feira houve muitas casas onde existiram discussões. A da Cátia foi uma delas e foi uma das grandes, embora ela não percebesse porquê. Do género gritos e portas a bater, o tipo de discussão que só lhe dava vontade de desaparecer.
-Que raio é que se passa? -gritou ela quando a mãe atirou uma jarra de encontro à porta da cozinha.
-Pergunte ao seu pai, já que gosta tanto dele! -respondeu asperamente a mãe dela sentando-se no sofá, tinha o hábito de tratar a filha e o marido por você.
-Pai? -perguntou a Cátia, espreitando para dentro da cozinha. -O que é que se passa com vocês os dois?
-Pergunta à tua mãe! -resmungou o pai de mau humor.
Ela encolheu os ombros e voltou para o quarto, sabia que era melhor não se meter.
Pouco tempo depois, a discussão recomeçou outra vez.
-O que é que quer dizer com isso da culpa ser minha? -guinchou a mãe da Cátia. -Não tenho culpa da sua filha ser uma burra que só tem más notas. O que é que vou dizer às minhas amigas?
-As tuas amigas que se lixem! -gritou o pai. -Estou a falar da nossa filha! E as notas dela foram óptimas! Estás a ficar maluca, ou quê?
-Nunca devia ter casado consigo. Quem me dera que desaparecesse!
-PAREM! -gritou a Cátia voltando à sala.
-A culpa é toda sua! -disse-lhe a mãe. -Miúda estúpida!
Antes que a Cátia pudesse responder a campainha tocou e ela foi a correr abrir a porta, qualquer coisa que impedisse a mãe de a ver chorar.
Na soleira da porta estava a Andreia que tinha vindo ter com ela para irem ao Ratitos.
-Então? Já estás pronta? -perguntou ela.
-Não, não estou. -disse ela, acrescentando depois para os pais. -Vou sair e não se admirem se não voltar!
-Nem pense, a menina está de... -começou a mãe da Cátia sendo impedida de continuar pelo som da porta a bater com toda a força. -... castigo.
Como sempre a filha não a tinha ouvido... Já se devia ter habituado.
Tentou ficar acordada até ela chegar, queria mesmo continuar a discussão e dizer-lhe uma ou duas que ela andava a merecer ouvir desde pequena, mas acabou por adormecer e não a ouviu chegar. De manhã, quando acordou, ela também já não estava em casa, a Cátia tinha passado a noite em claro. Cada vez detestava mais a mãe, só queria saber o que é que tinha feito para ela nunca ter gostado dela.
Entretanto, nos arredores de Portalegre, a Vânia tentava digerir uma notícia que lhe pôs os cabelos em pé.
-Tu não podes estar grávida! -exclamou ela horrorizada.
-Sim, amor, a tua mãe está prenha! - exclamou o pai dela todo contente. -Foi ontem fazer uma... Como é que se chama? E...Eco...grafia... Ecografia! É isso!
-Prenha? A maneira como tu falas! Que horror! Um bébé... Vocês? Mas, ó mãe! Tu não podes! Que nojo, isso é nojento. Vocês já são velhos. Faz um aborto ou uma coisa do género.
-Levas uma chapada Vânia Daniela! Vê lá se os teus irmãos dizem coisas dessas! -disse o pai dela irritado.
-Oh, que horror... -continuou a Vânia desesperada sem ligar ao que eles diziam.-Se os meus amigos sabem! Ai! Vocês não gostam mesmo de mim...
-Mas, querida... -começou a mãe dela.
-Nem querida, nem meia querida! -gritou ela começando a soluçar. -Como é que foram capazes? Nem penses que eu aceito isso, vais ficar parecida com uma baleia inchada e toda a gente vai ver, porque é que eu tinha que ser vossa filha, porquê?
Não quis saber de mais nada. Agarrou na mochila e saiu de casa a correr até à paragem de autocarro apesar de ainda faltar meia hora para ele chegar. Sentou-se no banco da paragem e desatou a chorar. Minutos mais tarde chegou a sua irmã Filipa com o Celso pela mão. Sentou-se e não lhe disse nada.
-E tu? -perguntou a Vânia irritada. -Não reages? Não dizes nada?
-Ah... -fez a Filipa encolhendo os ombros.
Isso só fez a Vânia ficar mais irritada ainda. Porque é que ela tinha que ter nascido naquela família? Ainda bem que ninguém entrava na mesma paragem que ela. Ainda bem que não tinham vizinhos e ninguém sabia quem eram os pais dela. Não ia aguentar que soubessem como era a sua família...

100% Jovem - 2º capitulo

Era típico da Sara fazer confusões desse género, não fosse ela irmã do Carlos Eduardo e o Carlos Eduardo irmão dela. Tinham tudo a ver...
-Ai! -exclamou a Sara quando foi empurrada de repente para cima da máquina de chocolates.
-Sai da frente! -exclamou o Vítor que tinha esbarrado contra ela de propósito. -Olá Cátia!
-Oi! -disse a Cátia cumprimentando-o. -Então e as férias?
-Ah... Tudo fixe! Vou agora para as oficinas, vens? -perguntou-lhe ele.
A Sara não deixou a Cátia terminar de falar. Deu um encontrão ao Vítor e meteu-se à frente dele.
-Com licença estou a falar com ela! -disse ela sem olhar para ele.
-Vê lá se queres levar outro encontrão! -ameaçou-a o Vítor.
-Seu estúpido! -resmungou ela. -Podias ao menos ter pedido desculpa.
-O que é que foi, ó fininha! -gozou ele. -Não me digas que te aleijei assim tanto.
-Tu não me chamas fininha, ouviste? Olha que eu...
-Ui... Que medo... Fininha! -desafiou-a o Vítor.
-Tu levas um estalo! -ameaçou-o a Sara já de mão no ar.
-Ei, ei! -meteu-se a Cátia. -Já chega, estão os dois muito nervosinhos, não acham?
-A tua amiguinha é que está nervosa! -disse o Vítor.
-Olha, diz a esse paspalho... -começou a Sara.
-O paspalho tem nome, ouviste, fininha? E tu comigo não falas!
-Vá, parem! É sempre a mesma coisa! Não vão continuar como no período passado, pois não? -chateou-se a Cátia farta daquela conversa. -Já percebi que não se dão bem... Agora, por favor, parem de brigar que eu quero ir para as aulas, ok? Ou então briguem sem mim.
-Estúpido! -atirou-lhe a Sara dando meia volta e indo-se embora.
-Fininha! -respondeu o Vítor a rir-se.
-Tinhas mesmo que a irritar, não tinhas? -perguntou a Cátia enquanto os dois iam para as oficinas. -Tu adoras fazer isso!
-Ya! -disse o Vítor.- E por acaso até teve piada.
-É, acho que ela não achou isso... -disse a Cátia apressando o passo.
-E eu ralado... Azar o dela! -respondeu-lhe o Vítor seguindo-a.
A escola era feia e velha... O que é que havia mais a dizer? As oficinas eram geladas e as outras salas eram igualmente frias, embora tivessem aquecimento. Contudo, os corredores estavam cheios de estudantes que, mal a campainha tocou, desapareceram dentro das suas salas.
Tudo estava normal...
A Rita subiu as escadas da escola a correr. Já tinha tocado há quase dez minutos, estava atrasada. Se não tivesse ficado à espera que o André chegasse isso não tinha acontecido, mas ela tinha mesmo de o ver, nem que fosse só para lhe dizer bom dia e para o ouvir perguntar se o Chico já tinha ligado aos fornecedores. Só ouvir a voz dele já valia a pena...
-Rita! -chamou-a a Ana Sofia que ia atrás dela.
-Então? Também te atrasaste? -perguntou ela sem parar de andar.
-O anormal do meu irmão disse que me trazia de mota e depois esqueceu-se de mim. Tive que esperar que o meu pai se levantasse para me vir trazer...
-Que chatice! É hoje que a stôra de Geografia nos mata, desde o ano passado que me anda a ameaçar por eu volta e meia chegar atrasada, nem quero ver hoje... -suspirou a Rita cansada.
-Sabes que mais? -perguntou a Ana Sofia agarrando-a por um braço. -'Bora faltar à aula?
-Tens razão! -concordou a Rita. -A bruxa da velha já não nos deixava entrar de qualquer maneira.
-Pois... Aproveito e tomo o pequeno-almoço! Graças ao Vítor nem para isso tive tempo! -disse a Ana Sofia. -Podíamos ir ao teu bar...
-Boa! -exclamou a Rita entusiasmada por poder ver o André outra vez, mas mudando de ideias rapidamente. -Não. O Chico e o Ruca matavam-me se soubessem que ando a faltar às aulas.
-Ora, como se eles não fizessem o mesmo quando ainda estudavam...
-Pois, mas eu sou a mais nova e eles têm a mania que têm de tomar conta de mim. Se não te importares vamos ao bar da escola, ok? -explicou a Rita.
-Por mim... -respondeu a Ana Sofia. -Desde que possa comer uma tosta tudo bem... Estou mesmo com sono... Detesto segundas-feiras!